Em Março de 2020 acordámos para uma realidade que parecia saída dum filme de ficção científica, estremunhados, sem perceber bem o que nos estava a acontecer.
E de tal forma não percebemos, que pensámos que iria durar umas semanas, uns poucos meses, quando muito. Suspirámos de alívio quando, no Verão, pudemos frequentar as esplanadas, e as praias, com regras é certo, mas quase como nos "bons tempos”, chamando "velhos do Restelo” aos especialistas que nos advertiam sobre a iminente chegada duma segunda vaga no outono.
E a segunda vaga chegou, e a terceira também, e o mundo, os países, não estavam preparados.
Tenho muito orgulho quando digo que nós, na MDS, não só nos adaptámos muito rapidamente às novas exigências, nomeadamente a do trabalho à distância, como cimentámos as bases daquilo que hoje é a nossa realidade: a multiplicidade de escritórios da MDS, tantos quantos as casas dos nosso colaboradores que, todos os dias, prosseguem a nossa missão de construir soluções para a gestão e transferência de riscos dos nossos Clientes. A missão de estarmos lá, onde quer que nos necessitem, não de olhos nos olhos, face a face, como gostaríamos, mas à distância de um clique. E para que esse clique seja sempre mais fácil e eficiente, intensificamos o nosso, já então ambicioso, projeto de transformação digital. Robotizamos uma parte considerável do nosso back-office, libertando colegas para novas tarefas de maior valor acrescentado, desenvolvemos plataformas de cotação que permitem respostas infinitamente mais rápidas aos nossos clientes, e apostámos em diversos canais de comunicação, criando, por exemplo, a nova app da MDS para clientes particulares, que desde já convidamos todos a instalar, para ter o mundo MDS sempre consigo, no seu telemóvel.
Mas fizemos muito mais. Para mitigar a distância entre as equipas, e a falta que sentimos uns dos outros, temos promovido eventos digitais que nos permitem sentirmo-nos mais próximos, seja de promoção do bem estar entre os colaboradores, de índole cultural ou mesmo de "viagens” pelas várias geografias da MDS. Curiosamente, este tempo de afastamento forçado, que proporcionou estas iniciativas, tem contribuído para que todos conheçamos um pouco melhor o nosso Grupo, e até os colegas com quem, pela distância, não teríamos oportunidade de interagir, não fora este separação forçada que nos obrigou a encontrar soluções criativas para mitigar a distância.
Num mundo que se encontra claramente, numa encruzilhada, em que depende de nós aquilo que vamos ser, no futuro, e o que queremos deixarás novas gerações, na MDS sabemos muito bem qual o caminho que queremos seguir: o dum mundo mais justo, mais equitativo, mais sustentável, um mundo num capitalismo humanizado, mais solidariedade entre povos e nações, um mundo mais próximo do indivíduo e mais saudável também. E, apesar do panorama complicado à nossa volta, vemos sinais de esperança – afinal, os Estados Unidos voltam ao Acordo de Paris, a vacinação contra a Covid 19 avança determinada, UK e Europa acabaram por se entender, Europa essa mais unida do que nunca para fazer face à tormenta.
Tormenta que, essa, há-de passar. Na MDS somos optimistas, e trabalhamos para atingir os nossos objectivos. Sempre de olhos postos no futuro, também acreditamos em frases que tão bem conhecemos, velhinhas de sabedoria, e hoje mais do que nunca há uma que nos dá esperança para prosseguir: "Depois de tanta tormenta, virá a bonança”.
Acreditamos que sim, e, como temos estado com clientes, parceiros e colaboradores durante a tormenta, assim estaremos, ainda mais fortes e resistentes, quando o bom tempo chegar.
We will be there.
Um abraço,
José Manuel Dias da Fonseca